Bioquerosene é novo subproduto de valor da cana

etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil foi reconhecido pela Agência Ambiental Americana (EPA) como sustentável para a produção de bioquerosene de aviação. A Agência Ambiental Americana (EPA) publicou em seu site a primeira avaliação da sustentabilidade do combustível de aviação produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar do Brasil.

É um passo decisivo para destravar uma agenda de investimentos que poderá recolocar o Brasil na vanguarda das tecnologias de energia de baixo carbono, o que é essencial para a transição energética.

A avaliação da EPA foi resultado de uma revisão científica feita pela Agroicone em parceria com o professor Joaquim Seabra, da Unicamp. A Raízen contribuiu com esses estudos a partir de dados e evidências mapeados em suas operações, coordenados por Paula Kovarsky e a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) representou o setor nesse processo junto ao órgão regulador americano.

Segundo o sócio e pesquisador sênior da Agroicone, Marcelo Moreira, o Brasil terá novas oportunidades no mercado internacional.  “O ganho de escala necessário traz oportunidades para muitas empresas e vai necessitar de um conjunto de tecnologias, desde que sejam altamente eficientes em termos de uso da terra (como o uso de áreas degradadas, alta produtividade, produção em múltiplas safras e aproveitamento de resíduos), consigam aproveitar o potencial bio que o Brasil possui e estejam completamente desassociadas do desmatamento”, afirma ele.

Cana-de-açúcar

O desafio da transição energética no transporte de longa distância criou uma “corrida do ouro” na forma de um ambiente altamente competitivo em busca de soluções efetivas. De acordo com a Agroicone, reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEEs) nos setores de aviação, transporte marítimo e de cargas é essencial para que se possa cumprir os compromissos na agenda do clima, em particular pelos países desenvolvidos.

Ao contrário do setor de transporte leve, onde há uma disputa tecnológica entre eletrificação e combustíveis líquidos de baixa emissão, nesses setores existe consenso científico e político sobre a necessidade do uso de combustível líquido. No longo prazo, será um mercado promissor para os biocombustíveis e quem conseguir alcançar a liderança tecnológica estará em situação muito privilegiada.

Particularmente nos Estados Unidos, o governo federal instituiu robustos incentivos financeiros para quem conseguir produzir bioquerosene de aviação (BioQav) de baixa emissão de carbono e em larga escala. Como resultado, o setor privado americano se lançou em uma investigação global na busca de biomassas capazes de atender os requisitos ambientais e de redução de emissões. Ao longo de 2022 houve grande interesse dessas empresas por biomassa e combustível de alta performance ambiental no Brasil e, afinal, encontraram um porto seguro no etanol de cana-de-açúcar.

O bioquerosene de cana-de-açúcar já havia sido avaliado e aprovado no âmbito multilateral no programa CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation), mantido pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), que é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). O reconhecimento pela EPA ratifica a sustentabilidade do produto brasileiro, facilitando o acesso aos recursos financeiros disponibilizados pelos governos.

Fonte: Revista RPA News.

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