O Brasil alcançou um marco significativo nas exportações do setor agrícola, atingindo o valor recorde de US$ 11,72 bilhões em janeiro de 2024. Esse montante representa um aumento de 14,8%, equivalente a um acréscimo de US$ 1,51 bilhão em comparação com janeiro de 2023, quando as exportações alcançaram US$ 10,21 bilhões.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), esse recorde foi impulsionado pelo aumento do volume exportado, especialmente de grãos (+19,7%) e açúcar (+58,1%).
Soja em grãos
As exportações de produtos derivados da soja alcançaram um novo patamar, atingindo o recorde de US$ 2,50 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelo expressivo volume de exportação de soja em grãos, que totalizou 2,85 milhões de toneladas em janeiro de 2024, um aumento de 240,0% em comparação com as 839,59 mil toneladas exportadas em 2023. A China se destacou como o principal destino das exportações de soja em grãos, tendo adquirido US$ 1,00 bilhão (representando 69% do valor exportado).
Açúcar
O complexo sucroalcooleiro também registrou um desempenho excepcional nas exportações, com um aumento de US$ 1,84 bilhão (+69,9%), tornando-se o segundo setor mais importante nas exportações do agronegócio brasileiro em janeiro de 2024.
O volume exportado de açúcar pelo Brasil alcançou um recorde para o mês de janeiro, totalizando 3,2 milhões de toneladas. Esse volume recorde, aliado a preços mais elevados dos últimos sete anos, resultou em um valor recorde de vendas externas de US$ 1,69 bilhão (+88,6%). A Índia, como segunda maior produtora de cana-de-açúcar, destacou-se como a principal importadora do açúcar brasileiro em janeiro de 2024, com compras no valor de US$ 157,24 milhões.
Acumulado de 12 meses
No período de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 168 bilhões, representando um crescimento de 4,8% em relação aos doze meses anteriores (US$ 160,29 bilhões). As exportações de soja em grãos e carnes foram os principais impulsionadores desse desempenho favorável no acumulado do ano.
Com informações de Gov.br