Governo Federal promete novo recorde no Plano Safra para o ciclo 2024/2025

Cana sendo colhida com transbordo TMA

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que o volume de recursos a ser disponibilizado no Plano Safra 2024/2025 deve atingir um novo recorde, com taxas de juros mais baixas em comparação ao ciclo anterior, embora os valores ainda não tenham sido divulgados.

Tradicionalmente anunciado no meio do ano, o Plano Safra é a principal política de financiamento da agropecuária brasileira. No ciclo 2023/2024, foram destinados R$ 435,8 bilhões em diversas linhas para investimento, custeio e capital de giro, representando um aumento de 27% e estabelecendo um marco histórico para o setor.

Durante sua presença na cerimônia oficial de abertura da Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola do país em Ribeirão Preto, no domingo, junto ao vice-presidente Geraldo Alckmin, Fávaro confirmou que as taxas de juros serão reduzidas em relação aos anos anteriores.

Além disso, novas linhas de crédito estarão disponíveis em breve para os produtores rurais. Uma delas será oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), abrangendo desde custeio até investimento, incluindo áreas como armazenagem para auxiliar os produtores em dificuldades financeiras durante a safra, seja por questões climáticas ou de mercado.

Em paralelo, os envolvidos na conversão de pastagens e na produção sustentável no agronegócio brasileiro poderão ter acesso a linhas de crédito com taxas reduzidas, oferecidas pela Agência de Cooperação Internacional do Japão Representação no Brasil, JICA. Essa parceria deve ser consolidada durante a visita do primeiro-ministro japonês ao Brasil.

O Plano Safra, que visa auxiliar no custeio e investimentos do setor agropecuário brasileiro, é divulgado anualmente entre maio e junho, com validade de julho a junho do ano seguinte. Para o período entre 2023 e 2024, o governo federal destinou R$ 435,8 bilhões, com 73% já utilizados até abril. Enquanto o novo plano não é anunciado, diferentes entidades ligadas ao campo apresentam suas propostas, como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e representantes setoriais ligados à Agrishow, que solicitaram montantes específicos para investimentos agrícolas.

Fonte: G1

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