Brasil abre 205 novos mercados para o agronegócio e visa alcançar 300 até dezembro

O Brasil está em fase de expansão de mercados para seus produtos agropecuários e espera fechar o ano com cerca de 300 novos mercados abertos. Até o momento, o país já conquistou 205 mercados em 60 destinos desde o início de 2022, superando as expectativas iniciais, segundo Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.

Atualmente, há aproximadamente 2 mil negociações em andamento para ampliar as exportações de produtos agrícolas. Entre os principais objetivos, o Brasil busca acesso aos mercados japonês e sul-coreano para carnes e aos Estados Unidos para aumentar o volume de exportação de açúcar e carne bovina. Com a China, principal destino das exportações brasileiras, há negociações para mais de 18 itens.

A abertura de novos mercados é crucial para a economia brasileira, já que o agronegócio tem grande importância para a balança comercial. Em 2023, as exportações do setor atingiram um recorde de US$ 166,55 bilhões, representando 49% das exportações totais do país. Entre os produtos já exportados com novos acordos estão grãos secos de destilaria, mudas de cana-de-açúcar, carne suína e sêmen ovino.

A velocidade de abertura de novos mercados é considerada robusta. Entre 2019 e 2022, foram fechados 239 acordos, uma média de 60 por ano, enquanto agora o Brasil já ultrapassou essa marca em menos tempo. Cada novo mercado representa a oportunidade de exportar um novo produto, assim superando barreiras comerciais e/ou sanitárias.

As negociações devem ganhar ainda mais impulso em novembro, com a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil. Entre os produtos em negociação com a China estão uvas frescas, gergelim, sorgo e subprodutos de carne bovina, suína e de aves, que oferecem grandes oportunidades ao agronegócio brasileiro.

Também há importantes diálogos com os Estados Unidos, onde o Brasil busca aumentar a cota de exportação de carne bovina e açúcar. O país negocia ainda a abertura do mercado norte-americano para frutas brasileiras, como o limão taiti, visando um equilíbrio nas relações comerciais que beneficie ambos os lados.

Via: Estadão

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