Após duas décadas, a mecanização brasileira finalmente tem um novo livro técnico-didático. A ideia do livro surgiu para resolver uma questão antiga, a falta de informação técnica acessível para estudantes, principalmente os de engenharia agrícola. Toda literatura nessa área era apenas de livros internacionais, não existiam obras nacionais disponíveis.
Uma equipe de renomados professores de universidades públicas do Brasil e dos EUA se uniu para criar o mais abrangente e atualizado “Manual de Máquinas Agrícolas”, da Editora FUNEP, que preenche uma lacuna de mais de 20 anos no mercado editorial. “Nosso objetivo é fornecer aos leitores uma fonte confiável e abrangente de informações que os ajude a tomar decisões e aprimorar suas práticas agrícolas”, disse o professor Rouverson Silva, da UNESP, campus de Jaboticabal (SP).
O volume I do “Manual de Máquinas Agrícolas”, foi lançado na Agrishow e tem 10 capítulos, entre eles um dedicado exclusivamente às máquinas para plantio e, dentre elas, as plantadoras de cana-de-açúcar cujo capítulo teve a colaboração da TMA Máquinas, empresa do Grupo Tracan, criada em 2007 para atender a demanda do setor sucroenergético por um sistema completo de mecanização para a cana-de-açúcar.
A TMA foi a pioneira do mercado na comercialização de plantadora de cana automatizada. É reconhecida pela robustez e tecnologia de seus produtos. É uma empresa 100% nacional, sediada em Ribeirão Preto, que atende a todo território brasileiro e a 19 países com produtos para as culturas da cana-de-açúcar, grãos, florestas plantadas, café, laranja e hortifrutis.
O grande diferencial da publicação é que a produção do conteúdo contou com a parceria de importantes indústrias do setor de máquinas agrícolas, que contribuíram com informações de suas equipes técnicas. “A recepção por parte da indústria foi muito positiva, o livro cresceu mais do que esperávamos e então o dividimos em dois volumes, o primeiro dedicado a tratores e máquinas, como plantadoras, semeadoras e pulverizadores, com uma parte introdutória muito importante para dar uma base de conhecimento”, explica o professor Tiago Rodrigo Francetto, do Campus de Cachoeira do Sul/RS, da UFSM.